29/06/2010

Agora sim, férias!

Sherlock disfarçado de anjinho. “Está na hora da mamãe descansar do trabalho que você nos deu”!

 

Para quem estiver lendo este post até às 10:00: devo estar na estrada. Para os demais: devo estar em Goinanira, interior do Goiás! Mais precisamente na casa da vó do Rodrigo, carinhosamente apelidada de "Vó Gorda".

 

No quintal da Vó Gorda, tem muita coisa: inclusive milho!

 

 

Estaremos por lá durante uma semana, descansando, revendo os familiares e comemorando a formatura do Rodrigo em medicina! Estava MUITO CANSADA, física e psicologicamente!

 

 

Aurélio e Sherlock: “Vocês prometem se comportar?”

 

Meus cães estão indo comigo - um Shih Tzu e um Basset Hound. É a primeira vez que viajo com meus cachorros e fiquei, por um tempo, apreensiva e preocupada. Desencanei. Dá-lhe coleira contra a leishmaniose e "vamosimbora"!

 

Para quem fica, delicie-se com os posts do AuAuAurélio! e comente, comente muito! Quando retornar, publico tudinho, ok?

 

Vista da casa onde ficaremos: um tetel de interior!

 

 

Um abraço carinhoso,

Adriana

Continue lendo >>

28/06/2010

Aurélio voltou, mais pelado que nunca

 

O Aurélio voltou. E, depois da cirurgia de castração, estava precisando, desesperadamente e sem exageros, de um banho e de uma tosa.

 

 

Observem como as pernas dianteiras do meu Shih Tzu estão tortinhas. Isso não tem nada a ver com a castração.

 

Adivinhem? O pêlo estava todo embolado e não teve jeito: maquininha nele! Fazer o quê, né? Mas até que ele ficou bonitin… Fez até um pouco de sucesso no Pet Shop.

 

 

Olha aí o Aurélio de coleira scalibor: prevenção é tudo. E essa prevenção também não tem nada a ver com a cirurgia de castração.

 

Acompanhei o banho e a tosa. De vez em quando, as cabeleireiras de cães lembravam umas às outras: “Xi… não estamos sozinhas aqui”, referindo-se à presença da minha pessoa.

 

 

 

E o Aurélio, ao contrário de todas as nossas expectativas, não resmungou nada! Também pudera: a ordem era para não tocar no saquinho castrado dele. Funcionou.

 

 

Saquinho do Shih Tzu: antes e onze dias depois da castração.

 

 

Hoje, se eu pudesse dar uma única dica a quem fosse castrar seu cachorro de pêlo longo, incluídos aí Shih Tzu, Lhasa Apso, Maltês, Yorkshire, a dica seria: TOSEM SEU CACHORRO ANTES DA CASTRAÇÃO! No mínimo, façam a tosa higiênica.

 

 

 

 

Eu diria que boa parte do trabalho que tivemos na recuperação do Aurélio foi a questão dos seus pêlos… eu tive que cortar à tesoura com minhas próprias mãos um cocô que havia encrostado nos pêlos ao redor do ânus dele. O alívio de ver meu bichinho mais asseado foi mais forte que o nojo. Outras peripécias pós-cirúrgicas contarei, espero, em outro momento!

 

 

 

Por ora é só. Vamos nos despedir, que logo mais tem Jogo do Brasil. E o Aurélio não parece estar muito animado.

Continue lendo >>

Não deixe a Leishmaniose fazer mais vítimas

Por acaso, encontrei uma cartilha sobre a Leishmaniose Visceral Canina (LVC), tema que, só recentemente, despertou minha atenção:

 

A cartilha é uma iniciativa da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal.

 

Totó: morto pela Leishmaniose Visceral Canina

Clara: Em tratamento contra Leishmaniose

Não deixe a Leishmaniose Visceral Canina fazer mais vítimas.

 

 

No Brasil, a sentença para cães comprovadamente acometidos pela doença é a eutanásia.

 

A LVC é uma doença totalmente tratável e curável clinicamente. Mas, assim como a grande maioria de doenças causadas por protozoários (ex: Doença de Chagas nos seres humanos), o portador (seja cão ou ser humano) geralmente não obtém a cura parasitológica.

A Organização Mundial de Saúde não recomenda a eutanásia como método de controle da LVC. O Ministério da Saúde brasileira, por sua vez, não aceita o tratamento nem reconhece ou recomenda a vacina, a despeito de países de primeiro mundo - como Espanha, França, Itália e Alemanha - tratarem seus animais regularmente.

A Constituição Federal do Brasil garante ao proprietário o direito a não sacrificar o seu cão, pois é sua propriedade. Se o Poder Público o fizer, poderá ser acionado por crime de Abuso de Autoridade (o servidor público) e ainda responder por danos materiais e morais, se assim o desejar o proprietário.

Extraído do Blog de uma criadora que ama seus frenchies

 

Para proteger contra a Leishmaniose Visceral Canina, existem vacina, coleira protetora e repelentes. Não vacile!

 

Desde que descobri a gravidade da doença, comprei coleira protetora.

 

Aplico permetrina semanalmente em meus cães. Não é uma coisa que faço com tranquilidade, mas não tenho muitas alternativas, residindo em Belo Horizonte. Prevenção de leishmaniose envolve esforços coletivos e individuais. Eu vacino meus cães, uso a coleira scalibor, permetrina semanal, protector nas tomadas, ventiladores pela casa e dedetização semestral. Já pensou que bom seria se todos fizessem isso?

Camilli Chamone, criadora de buldogues franceses


Leia também:
>> Prevenção de leishmaniose canina
>> Evite acidentes na utilização da cipermetrina
>> Qual vacina contra a leishmaniose usar?
>> Papo sobre leishmaniose com quem entende do assunto

Continue lendo >>

27/06/2010

Um pouco de mim

Eu, com oito ou nove anos. Estava aguardando o Ônibus Escolar para ir à Escola São Camilo.

 

Receber indicações, elogios, reconhecimentos é uma delícia. Quem não gosta? Desta vez, o AuAuAurélio! teve a honra de receber o mesmo selinho de cinco diferentes pessoas:

 

Léo de Chocolate, do Léo de Chocolate

Bianca, do Cachorrando

Bella, do Dias de Cão

Rachel, do Cão Amado

Aline, do Mundo do seu Pet

 

A regra é clara – já que estamos em tempos de Copa do Mundo: quem recebeu o selinho deve falar nove coisas sobre si mesmo (ou seu cão!) e indicar o prêmio para nove amigos virtuais - além de colocar o selinho no post.

 

Selinho.

 

Então, vou falar nove “coisas” sobre mim para vocês conhecerem um pouco mais sobre essa autora que vos fala – se é que interessa a alguém!

 

1. Sensível

Desde pequena, magoou-me com facilidade.

 

Eu e meu pai, quando morávamos em um apartamento da 215 norte.

 

 

2. Perfeccionista

Essa é outra característica que trago de infância. Minha mãe sempre conta uma história: quando estava sendo alfabetizada, desatei a chorar só porque não conseguia fazer a perninha da letra “a” direito. Não adiantou nada… porque a minha letra é muito feia.

 

3. Estudar

Sempre gostei de estudar. Estranho, né? Era até uma boa aluna, mas, para uma jornalista, sou meio alienada. É por isso que nunca me encontrei na Faculdade de Comunicação: meus textos eram bons, mas não sabia o que estava acontecendo ao redor do mundo. Aos poucos, estou procurando me informar. Mas, aos poucos, tá, Rodrigo?

 

Eu (no carrinho), minha irmã Alessandra e minha mãe em frente às antigas Lojas Pernambucanas, no ParkShopping.

 

 

4. Escrever

Desde a adolescência, escrevia textos sobre as situações da minha vida. Certa vez, mostrei alguns dos meus textos a uma amiga (Lara!), que me elogiou de forma efusiva. De alguma maneira, esse elogio me ajudou a escolher o meu curso – Jornalismo – e a estar escrevendo aqui hoje. Aliás, acho que um blog é o sonho de todo jornalista: você não tem chefe, a linha editorial você que traça, se está cansado, não escreve e por aí vai…

 

5. Cães

Se alguém me perguntasse, na lata, do que você gosta?, eu diria: cães! É por isso que tenho um blog sobre cães, não sobre outra coisa (o blog Culinária no Casamento é apenas uma tentativa frustrada de aproximar-me mais do fogão – é que o Rodrigo gosta de cozinhar!).

 

De novo, eu e meu pai.

 

 

6. Fotografia

Meu pai sempre gostou de fotografar – era o hobby dele. E, lá em casa, era cheinho de livros de fotografia. Eu só olhava as fotos, não lia instrução nenhuma: mas isso já ajuda. Na minha faculdade, cheguei a revelar fotografias à moda antiga (luz vermelha, líquido revelador…) e cursei fotojornalismo (neste, não me dei muito bem). Aliás, meu pai tem um blog - um pouco abandonado, é verdade – onde ele posta fotografias e minha mãe (soube ontem!) criou um blog para postar… fotografias! Ela diz que está fotografando que é uma beleza! Vai, Fatinha!

 

7. Comida

Gosto muito de sentar à mesa de um bom restaurante ou de lanchar num local aconchegante. A besteira que mais gosto – e todo mundo que me conhece sabe: pizza! Sou apaixonada por pizzas! A comida que mais gosto: bacalhau! (mas de peixe, é quase o único que gosto).

 

Minha colação de grau. Minhas amigas: Lara (esquerda) e Natália (direita).

 

 

8. Companhia

De nada adianta ir comer em um bom restaurante, se não contar com a companhia do meu marido, da minha família e dos meus amigos. É bom ter gente para conversar e aprender e ensinar!

 

9. Deus

Em algum passado distante, já senti um grande vazio em minha vida. Só algo igualmente grande para preencher esse vazio: DEUS!

 

Agora vocês já me conhecem um pouquinho mais do que antes! E os nove amigos (que são diferentes dos seis amigos indicados anteriormente) são:

 

O mundo do seu pet, da Aline

Carol Camanho, da Carol

Cão Amor, da Cassia

Cachorros Especiais (e muito felizes), da Cecília

Cãotinho da Lola, da Gigi

Go my Dog, da Janeíse

Léo de Chocolate, estou aguardando seu nome (sei que já lhe perguntei uma vez!)

Cão Amado, da Rachel

Cão Natural, da Tula Verusca

 

Leia também

>> Olha só o que escolhi de presente de aniversário

>> Revisão e contribuição dos leitores

>> Algumas fotos de mim com o meu Shih Tzu, o “Aurelios”

Continue lendo >>

19/06/2010

Você está lá, eu estou aqui

 

Era para ser uma cirurgia simples

Era para ter acabado logo que você acordou da anestesia

Mas eu não sabia, o pesadelo só começaria

 

Você nunca foi escandaloso,

Não é de rodar à baiana,

E, se fosse verdade que os verdadeiros machos não choram,

Você com certeza seria o mais macho de todos

 

Em meio à dor, você silenciou

Em meio ao trauma, você se aquietou

Sim, aquietou-se como criança desmamada nos braços da mãe

 

O brilho dos seus olhos se desvaneceu

Você se recolheu

E pacientemente esperou.

Esperou que tudo ficasse melhor.

Você confiou em mim, confiou em nós.

Sei que nosso olhar tranqüilizava você: daria certo.

 

Mas estava difícil. Você estava vomitando demais.

Você ficou fraco, você perdeu líquido, perdeu o apetite.

Mas você é forte, você é um cachorro.

 

Você abanou seu rabinho ao ouvir minha voz;

ao ver o Rodrigo chegar em casa;

ao ver seu irmão, Sherlock.

Ah… você, Aurélio, você ainda consegue

demostrar alegria em meio à tristeza,

sempre me lembrando de que você não é gente,

você é um cachorro.

 

Ao cair da noite, tive medo de acordar

e pensar que você não estaria mais ao meu lado.

Chorei.

Sim, vamos a um melhor veterinário.

 

O diagnóstico foi de que você estava sentindo muita dor,

a região estava bastante traumatizada,

você estava bem desidratado.

Você precisa ficar internado.

 

E, agora, você está lá no veterinário e eu estou aqui,

em casa, pela primeira vez sem você.

 

Você vai melhorar.

A região vai desinchar,

Você vai tomar dramin e vai parar de vomitar.

Vão te dar um analgésico e seu sono, essa noite, certamente melhorará.

 

Fique bem meu “gordinho”.

Amanhã quero ver os seus olhos brilharem.

Amanhã quero ver os meus olhos brilharem.

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã,

porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.

Basta a cada dia o seu mal.”.



Leia também:
Prós e contras da castração

Continue lendo >>

Dicas para o grooming do Shih Tzu


Sei que não é um Shih Tzu. Mas a foto representa um autêntico grooming.

O Shih Tzu exige escovação e outros cuidados diários. Se o seu Shih Tzu está com “cara de poucos amigos”, é bem possível que ele precise de um grooming urgente e não de um banho! Conheça dez dicas para fazer o grooming diário, atividade que faz parte da rotina de qualquer dono de Shih Tzu.


Seu Shih Tzu está com cara de poucos amigos? Um bom grooming talvez ajude.

O grooming nada mais é que o conjunto de atividades realizadas com o objetivo de higienizar e cuidar do aspecto estético do cão. A definição do dicionário Longman para o verbo “to groom”, do inglês, é “to clean and brush an animal, especially a horse”. Ou seja, limpar e escovar um animal, especialmente um cavalo.

Vamos às principais etapas do grooming do Shih Tzu, que você deve realizar na sua casa quase que diariamente para manter seu Shih Tzu com uma pelagem saudável e brilhante. A periodicidade diária não é uma regra e o dono deve estar atento aos sinais de que o pêlo precisa de uma escovação ou os olhos de uma limpeza.

Independentemente de como estiver a pelagem, é importante que os pêlos da cabeça fiquem presos para não atrapalhar a visão e evitar ferimentos nos olhos.

1. Quando começar
É bom começar a pentear as madeixas do seu Shih Tzu desde filhote. Mesmo que não haja necessidade, é importante acostumar o seu cão à escova. A partir dos quatro meses, aproximadamente, os pêlos já são grandes o suficiente e precisam de uma escovação a cada dois dias. A partir dos cinco meses, é bom que a escovação seja diária. O melhor mesmo é você perceber, pela prática, quando deve passar a escovar seu Shih Tzu com mais freqüência.

2. Estética
A escovação periódica, ao remover sujidades, deixa a pelagem mais bonita e remove os indesejáveis nós. Quanto mais dias sem escovar, mais nós estarão provavelmente se formando. Para manter uma pelagem vistosa e macia, é necessário investir em condicionadores e xampus de qualidade. Se o seu Shih Tzu está com a pelagem opaca, pode ser, porém, um indicativo de deficiência nutricional. No entanto, esse diagnóstico só poderá ser feito pelo veterinário.

Para manter a pelagem longa, como se exige para exemplares de pista, é trabalhoso. É preciso escovação diária, de preferência com aplicação de um spray anti-estático que evita a quebra de fios. A região do bigode também deve ser empapelotada e os papelotes trocados diariamente. Já para quem tem exemplares como bichos de estimação, há a opção de mantê-los tosados. Facilita muito o trato. Bastam uma rápida escovação diária ou a cada dois dias e o retoque mensal da tosa. Outra dica é deixá-lo permanentemente com a tosa higiênica, que consiste em aparar a pelagem ao redor do ânus e, no macho, também ao redor da genitália, o que evita que urina e excrementos sujem o cão.
Eduardo Teixeira, criador de Shih Tzus. Extraído da Revista Cães e Cia, nº 316

3. Questão de saúde
O grooming pode até parecer frescura, mas não é. Além de deixar seu cão com a pelagem bonita, ele é fundamental para a saúde do seu amigo quadrúpede, pois remove sujeiras, poeira, pêlos mortos e ajuda a espalhar o óleo natural dos cães em todo o corpo. Isso permite que os pêlos cresçam mais saudáveis. Além disso, é uma ótima chance de detectar problemas na pele. O grooming é obrigatório para raças de pêlo longo, mas, sem dúvida, é também desejável em cães de pêlo curto, com as escovas e periodicidade adequadas.

O grooming auxilia no diagnóstico precoce de problemas de pele.

4. Exercícios
Definitivamente caminhadas e exercícios não combinam com cabelos limpos e desembaraçados do Shih Tzu. Ao contrário! Ao levar seu Shih Tzu para passear na rua, reserve um tempo de sobra para penteá-lo quando voltar da caminhada. É comum os pêlos embolarem após os exercícios, principalmente nas patas.

Tenha paciência até chegar a última etapa: arramar os pêlos da cabeça.

5. Tenha paciência
Se você está com pressa, deixe para escovar seu Shih Tzu mais tarde. É importante pentear o pelagem do Shih Tzu quando você tiver tempo sobrando. Isso evita que, na pressa, você machuque o seu bichinho e quebre mais pêlos que o desejável. O tempo extra é também importante para amarrar os pêlos da cabeça. Vinte a trinta minutos costumam ser suficientes para desembarçar, escová-lo todo, limpar os olhos e amarrar os pêlos da cabeça. Se o cão não é escovado há mais de dois dias, costuma demorar mais tempo. Se necessário, peça a ajuda de um familiar.

Se necessário, peça ajuda de familiares.

6. Relaxamento
A escovação, acredite, pode se tornar uma das atividades mais prazerosas para seu Shih Tzu se você fizer com cuidado, carinho e palavras amorosas. O meu Shih Tzu, por exemplo, se espreguiça, fecha os olhinhos, deixa eu virá-lo para lá, para cá sem pestanejar. É um ótimo momento para você e seu cão estarem mais próximos e pode se tornar uma verdadeira sessão de relaxamento para ambos!

7. Incentivo
Se você tem um companheiro ou companheira, peça a ele ou ela para ver o cachorro após a sessão de grooming. Os elogios ao cachorro poderão incentivar você a continuar escovando sempre e cada vez melhor.

8. Onde fazer o grooming?
Escolha uma superfície plana e firme, de preferência, uma mesa. Mas é também possível fazer no chão, sobre uma toalha, desde que você se sente no chão. É na hora do grooming quando os pêlos do Shih Tzu caem mais, alguns ficam na própria escova e outros acabam grudando na roupa. Sugiro que você utilize um avental para manter sua roupa limpa.

Certifique-se da segurança do cão ao fazer o grooming em uma superfície plana e firme. Arsenal de produtos para grooming: o soro fisiológico para limpeza do olho é item obrigatório, mas deve ser guardado na geladeira.


9. Qual escova usar?
Utilize uma escova de hastes longas para desembaraçar os fios até a raiz, mas evite aquelas que têm bolinhas, pois danificam a pelagem.
Vânia Brein, experiente criadora. Extraído do site Au Cães

10. Lágrima ácida
A maioria dos Shih Tzus apresenta a tal da lágrima ácida que, além de deixar o cachorro feio, pode exalar um odor desagradável. A lágrima ácida pode estar associada com o tipo de alimentação que o cachorro recebe. Este produto talvez ajude no problema.

Lágrima ácida: problema que pode estar ligado à alimentação.

Fontes consultadas:
Clube Shih Tzu

Leia também:
>> Chegou a hora de tosar?
>> Tosa bebê forever

Continue lendo >>

18/06/2010

O andar elegante do Shih Tzu

Shih Tzus são conhecidos por terem uma postura arrogante e um andar elegante.

 

 

 

 

Com os pêlos longos, parecem flutuar sobre o chão ao movimentarem-se.

 

 

Você pode conferir o andar flutuante do Shih Tzu, avaliado em exposições cinófilas, neste vídeo (há uma propaganda de 20 segundos antes).

 

Um Shih Tzu com uma estrutura incorreta possivelmente não terá o suave e flutuante movimento sem esforço que torna a raça tão elegante e pelo qual clama o padrão oficial.

Jo Ann White, Your Happy Healthy Pet: Shih Tzu, 2nd edition

Continue lendo >>

17/06/2010

Xixi e cocô no lugar certo: não tem preço

Jornal: R$ 1,50 cada

 

 

Removedor de Odores: R$ 15 a 40, sem o frete

 

 

 

 Caixa de Transporte: R$ 80 a 400 cada

 

 

Férias: um ano de trabalho

 

 

Paciência e perseverança:  herdadas ou cultivadas ao longo da vida.

 

 

Tempo: inestimável

 

 

Seu cachorro aprender a fazer xixi e cocô no lugar certo: Não tem preço!

 

Continue lendo >>

16/06/2010

Basset Hound: Bonachão


Estava passando o olho nas dezenas de fotos que tenho dos meus dois cães – um Shih Tzu e um Basset Hound – e vendo a cara do meu Basset (o Sherlock) veio à cabeça a palavra BONACHÃO. E pensei… como o Sherlock tem cara de bonachão! Sem saber ao certo o significado da palavra, fui ao Pai dos Burros:


Bonachão ou Bonacheirão:
1) Tem bondade natural;
2) É paciente;
3) É inocente;
4) É simples.
Adaptado do Dicionário Escolar de Língua Portuguesa , 1983

Estou usando um dicionário da década de 80, mais velho que eu! Que vergonha! Mas gostaria de ter um dicionário Aurélio (em homenagem ao meu Shih Tzu que se chama Aurélio), mas aceito um Houaiss também. Alguém se habilita?

 
Voltando. Basset Hound e Bonachão tem tudo a ver!

1. Bondade Natural
Ele é bondoso naturalmente sim, jamais será agressivo, pois prefere fugir a enfrentar uma ameaça. Aqui em casa, qualquer coisinha que o assuste ou uma voz mais séria o faz ir correndo para a sua toquinha (uma caixa de transporte).

2. Paciente
Paciente, ele é. Tanto o é que é uma raça indicada para crianças… os Bassets suportam mais as brincadeiras feitas por crianças.

3. Ingênuo
Quanto à ingenuidade… essa é só aparente. Ele faz cara de coitado e ingênuo, quer dizer, ele não faz cara nenhuma – ele tem essa cara, mas de inocente ele não tem nada! “Não se engane” é o conselho mais comum ouvido por donos de Bassets Hound.

4. Simples
A quarta e última adjetivação: simples. Bem, todos os cães têm simplicidade, independentemente de sexo e raça!

Desse modo, por 3 x 1, o Basset Hound pode sim ser chamado de bonachão.

 
Sherlock, aos três meses nas fotos.

Você sabia?

É improvável, mas a combinação das palavras "basset hound" e "apartamento" no Google recupera o blog AuAuAurelio! em seus dez primeiros resultados! Faça o teste. E isso é porque o blog escreveu praticamente apenas três artigos sobre a raça. Este aqui (Basset Hound, bonachão), de Sofás e cães (conta sobre a proteção que coloquei no sofá depois que o Basset chegou ao meu lar) e o Drama em Quatro Atos (que apresenta um diálogo contando a história de como foi adquiri-lo até o momento de resolver doá-lo). 

Para mim, essa é a prova cabal de como a internet ainda é escassa em informações sobre a viabilidade de se ter um cão da raça Basset Hound em apartamento. Infelizmente, os sites que encontramos concentram-se apenas nos prós de se ter um cachorro (e aí, meu amigo, qualquer raça tá valendo), mascarando os contras e as desvantagens de se ter um cão. Sem essas informações, os futuros donos são mais facilmente fisgados por aqueles olhinhos de "me leva para casa", o que aumenta as chances de a relação cachorro-homem não ser tão maravilhosa como se esperava.

Enfim, para ajudá-lo nessa tarefa, eis, objetivamente, algumas razões porque EU não acho adequado ter um Basset Hound em apartamento:

> ele é um cachorro de porte grande;
> ele é um cachorro que detesta a solidão (por isso, nem pense em ficar algumas horas fora do seu apê. E, não, ter um outro cachorro nem sempre resolve o problema)
> o latido dele não é alto, é MUITO ALTO (se os seus vizinhos não se incomodarem...)
> ele fede, mesmo que tome banho! É da natureza dele mesmo, a pelagem é demasiada oleosa e acaba que o apartamento fica com aquele cheiro de cachorro! (mas você pode lavar a casa duas vezes ao dia para reduzir o problema)
> ele solta muito pelo (basta passar uma vassoura duas vezes ao dia para disfarçar)

Finalmente, vou colocar aqui parte de um comentário que escrevi, por o considerar bastante elucidativo:


Primeira coisa: Bassets Hounds são cães teimosos. Logo, não obedecem! Isso faz parte do temperamento deles. Há várias referências na internet sobre essa característica, inclusive falando que cachorros dessa raça até entendem o que os donos pedem, mas fingem não compreender! Eu desafio um profissional a adestrar esse cão! 
Segunda coisa: tranquilidade. Creio estar havendo um equívoco quanto ao significado de tranquilo, uma qualidade realmente atribuída aos cães da raça Basset Hound. Cachorros dessa raça são tranquilos por não serem agressivos, por serem dóceis. Isso não significa, todavia, que são cães pouco ativos ou de baixa energia! No tempo em que meu Basset Hound esteve aqui (o Sherlock), ele simplesmente tinha mais energia e disposição que meu Shih Tzu!  
Bassets Hounds são dorminhocos? Sim, mas, ao que parece, depois de muito brincar e brincar e, por fim, cansar. Claro que pode haver, dentro de uma mesma raça, cães mais e menos ativos. Mas o Basset Hound, apesar de ter um olhar tristonho, é muito brincalhão e tem muita energia para gastar antes de tirar uma gostosa soneca.  
A pessoa que cuida hoje do Sherlock (sim, ele está vivo apesar de conviver com um Pit Bull), diz que ele já fez vários buracos em todo o quintal, que ele brinca o tempo todo, estraga muita coisa também… Ou seja, nós também tínhamos a esperança de que, passada a primeira fase e a troca de dentes (que faz com que mordam tudo por coçar a gengiva), nosso Basset ficaria mais calmo. Ao contrário!  
Por outro lado, eu e meu marido somos testemunhas de que o Basset Hound é incapaz de fazer algum mal a alguém, mesmo criança ou outro cão. Ele é o cachorro mais dócil que conhecemos, no sentido de ser um cão da paz, longe dele ser agressivo. Ele realmente prefere fugir a enfrentar a ameaça. Resta mostrar-lhe o limite das mordidas. Afinal, morder é a forma com que o cão tem de se expresser. E o dono, ao dizer Ai!, por exemplo, mostra ao cão o limite. 

Desse modo, se alguém me perguntasse se eu recomendo ter um Basset Hound em apartamento, eu diria um sonoro: NÃOOOOOOOOOOOOOO!!!


Continue lendo >>

15/06/2010

Recolher o cocô = Conquistar vizinhança


O meu, ninguém pisa!

Tem gente que não gosta de cachorro e não é obrigada a gostar. Deixar seu cachorro sujar as vias públicas com cocô e não recolher é dar vez para que vizinhos, condôminos e cidadãos coloquem a boca no trombone e reforcem a antipatia pelos bichanos. Quer ver?

 

Estou cansado dos cachorros de Copacabana. Cansei de andar pelas ruas olhando para o chão. A Cinco de Julho, por exemplo, é um perigo. Quem passeia por ela tem de estar super atento o tempo inteiro. Bobeou, pisou na merda! Mas é na praia que o bicho pega - literalmente.

Andre Balocco: ele gosta de cães, só não gosta de pisar na m…, em Animais, tirem seus cachorros da praia

 

Este jornalista, há alguns anos, pela primeira vez, se desentendeu com um morador próximo que insistia em passear com seu cachorro logo cedo e o mesmo cismou em fazer suas necessidades em frente da residência. Somente quando este jornalista ameaçou deixar as fezes na frente da residência do dono do cachorro, ele mudou de trajeto. Mas, com certeza pela educação do rapaz, seu cachorro deve ter encontrado outra residência para fazer suas necessidades. Isso é parte da cultura do furar a fila em todas as oportunidades, de não respeitar a sinalização do trânsito, do parar na frente de garagem, do fazer barulho e incomodar os vizinhos.. É apenas mais um exemplo do pleno exercício da falta de educação e civilidade.

Extraído de Fezes de cachorro, saúde e educação

O ato de recolher as fezes denota:

- Preocupação com a saúde pública;

- Responsabilidade;

- Saber viver em sociedade;

- Respeito ao próximo.

 

Um vídeo da Globo, descoberto no Canina Blog,  retrata uma “blitz da cidadania” que percorre cinco capitais brasileiras, entre Rio de Janeiro, Recife, São Paulo, Cuiabá e Florianópolis, fazendo o teste do proprietário que, ao passear com o cachorro, recolhe o cocô nas vias públicas. O resultado já era esperado: muitos foram os proprietários pegos em flagrante por não recolher o cocô. Das cinco cidades visitadas, a população de Florianópolis foi a que mais recolheu as fezes do animal. Um programa mais humorado sobre o assunto, do CQC, também pode ser visto aqui.

 

Não corra o risco de ser chamado de "Animal” (no mau sentido). Brasília-DF.

 

Mostre que você é um dono consciente e responsável, recolhendo as fezes do seu cão. Não dê vez às críticas e ganhe a simpatia da vizinhança!

 

Leia também

Fezes, cocô, caca, número 2: não importa o nome, importa que você recolha!


Continue lendo >>

14/06/2010

Fezes, cocô, caca, número 2

Não importa o nome, importa que você recolha, capisce*? Seis motivos que não podem ser mais desculpa para você deixar de recolher as fezes do seu animal. Confira! *Capisce: Termo italiano usado na gíria americana para dizer "entendeu" ou "compreendeu".

 

1. É nojento

É nojento sim, mas tenha força e coragem! Depois da primeira recolhida, a segunda e a terceira vão ficar mais fáceis. Eu garanto! Mesmo não tendo filhos (ainda), imagino que seja um bom exercício para que, na hora de limpar a bundinha do seu bebê, as coisas fiquem mais fáceis.

 

2. Tenho vergonha

Não tenha vergonha de fazer a coisa certa e use isso como uma oportunidade para vencer a vergonha e a timidez. Dê um passo de ousadia pelo simples ato de recolher o cocô. Tente! Em todo caso, se a vergonha for muita, acorde bem cedo ou passeie em horários que você sabe que existem menos pessoas na rua. Mas junte o “trocinho fedorento”!

 

3. Sinto preguiça

Já existem invenções legais para motivar você a sair do sofá. Mexa-se e inspire-se nessas invenções!

 

4. O cocô do meu cão aduba a terra

Se aduba ou não a terra, não sei. Sei que existe uma iniciativa, em Nova York, para transformar o cocô em adubo. Mas vamos combinar: ninguém tem que pisar no cocô do seu ou do meu cachorro!

 

A próxima vítima pode ser você!

 

5. O saco plástico não é ecologicamente correto

Tem razão. O saco plástico é uma opção quase sempre à mão, mas não é ecologicamente correto pois o plástico demora muito tempo para ser degradado pela natureza, cerca de mil anos. Existem outras opções, como o saco de papel para coleta de resíduos sólidos de cães Kata Kaka e Via Limpa (neste, cada kit contém um saco de papel + pá e cada pá suporta cerca de 500g de cocô):

 

 

6. O cocô do meu cachorro não pode transmitir doenças, pois ele é vermifugado

Vendo o cocô, eu não saberia dizer se o cão é ou não vermifugado. Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apontou que 56% das fezes coletadas na cidade de Natal, entre junho e agosto de 2008, estavam contaminadas com parasitas que podem transmitir doenças ao homem. A professora e coordenadora da Pesquisa, Viviane Medeiros, do curso de Zootecnia, conta que, ao contrário do que imaginamos, até mesmo cãezinhos que moram em apartamentos podem ser transmissores de doenças:

 

Muitos donos acreditam que seus cachorros são limpos, mas todo animal, mesmo aqueles que moram em apartamento e só comem ração, pode ser portador de parasitas. Eles podem se contaminar até através da areia que o dono leva no sapato quando entra em casa. As crianças são as mais atingidas com os cocôs não recolhidos, pois elas brincam na rua e colocam a mão na boca, nos olhos.

Viviane Medeiros, professora zootecnista, em Estudo mostra importância de recolher fezes de animais domésticos, Agência Fotec

 

Fique atento: o cocô contaminado pode contaminar outros cães e causar o bicho geográfico no homem.

 

Leia também:

>> Especial coletor de fezes

>> Cuido realmente bem do Aurélio?

>> Cagada é não recolher


Continue lendo >>

13/06/2010

De sofás e cães

O Shih Tzu é um típico cãozinho de apartamento: porte pequeno, silencioso, suporta um pouquinho (mas só um pouquinho) mais a solidão, solta pouquíssimos pêlos, não demanda muito exercício… Mas o Basset Hound deixou meu apartamento com aquele cheiro característico de cachorro em alguns momentos e os pêlos dele espalham-se pela casa toda, mesmo nos cômodos onde o Basset não tem acesso (banheiro, cozinha e quarto de casal).

 

Querendo proteger meu sofá novo (e caro), pensei nas capas de sofá. O assunto “capas de sofá”  fazia-me recordar as antigas capas usadas no sofá da minha ex-casa (a casa dos meus pais): H-O-R-R-O-R-O-S-A-S. Porém o incômodo de pensar em assistir lenta e dolorosamente a destruição do meu sofá e o acúmulo de pêlos, levou-me a pesquisar sobre o assunto. Então, descobri capas de sofá, para sermos paralelos, M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A-S. Dêem uma olhada:

 

 

 

 

 

 

 

Até eu descolar uma grana (como se eu usasse gírias!) e descobrir um local em Brasília que faz capas de estofado sob medida e bem feitas (alguém me indica alguma?), lancei mão do bom e velho lençol. Esse sim é R-I-D-Í-C-U-L-O! Mas, em nome da integridade do sofá, o lençol – da casa dos meus pais, por sinal – fica!

 

 

Continue lendo >>
Made in Brasília, DF, BRASIL!

  ©Template Blogger Writer II by Dicas Blogger.

SUBIR